Prestação jurisdicional é tema de reunião com juízes em Alcântara
Uma nova rodada de conversa para melhorar o serviço jurisdicional prestado à população aconteceu na tarde dessa sexta-feira, dia 15, no Fórum de Alcântara, onde o corregedor-geral da Justiça, desembargador Claudio de Mello Tavares, e os juízes auxiliares da CGJ, Leandro Loyola de Abreu e Leonardo Grandmasson se reuniram com cerca de 20 magistrados dos fóruns de Itaboraí, São Gonçalo e Alcântara, incluindo o juiz dirigente do 2º NUR, Marcio Quintes Gonçalvez, que também compôs a mesa.
“Reuniões como esta fazem parte da minha rotina desde que assumi a Corregedoria. Gosto de conhecer os juízes e de me apresentar como parceiro para encontrarmos juntos os gargalos que estejam dificultando uma prestação de serviço de qualidade. A Corregedoria está à disposição para orientar e ajudar a todos, mas essa parceria tem mão dupla. É preciso que todos colaborem. As estatísticas não mentem. Acompanhamos a produtividade de todos”, disse o desembargador repetindo que é inadmissível que uma pessoa tenha que esperar anos e anos para ver valer seu direito.
O corregedor-geral falou sobre a crise que afeta o Rio de Janeiro e lembrou a necessidade de se fazer mais com menos recursos. O desembargador Claudio de Mello Tavares lembrou que o juiz tem que fazer a gestão do cartório, tomar conta de seu gabinete, cobrar um bom trabalho do Responsável pelo Expediente (R.E.) e conversar com os serventuários para que resolvam as dificuldades encontradas no dia a dia:
“Tudo é questão de diálogo. Alguns magistrados do interior do estado pediram a capacitação de serventuários. Os cursos estão sendo oferecidos no site da Escola de Administração Judiciária (Esaj) e colocamos na Corregedoria um grupo de especialistas para auxiliar servidores que precisem de ajuda. Também estamos dando auxílio remoto às Varas que estão com acervo muito grande. Mas é preciso também que as sentenças sejam um pouco reduzidas para que sejam prolatadas em um tempo razoável. Não podemos reter os processos”, orientou o desembargador ressaltando, mais uma vez, que a principal reclamação da sociedade em relação ao Judiciário é a morosidade.
O juiz Grandmasson lembrou que os chefes de serventia e seus eventuais substitutos precisam fazer os cursos necessários para que possam exercer esse cargo e ressaltou que eles são oferecidos pela Esaj. O magistrado disse que as fiscalizações estão sendo feitas pela Corregedoria para mapear os problemas e propor soluções.
Alguns juízes observaram que vários serventuários não fizeram o curso de processamento, o que é necessário já que a grande maioria das Varas é híbrida, ou seja, possuem processos físicos e eletrônicos.
“Nos processos eletrônicos, temos pastas virtuais que precisam ser controladas. Um bom começo é puxar os relatórios de processos parados há mais de 60 dias. Esse controle é necessário. O gerenciamento de cartório tem que ser diuturno. O que a gente busca é melhorar o serviço, estabelecer uma metodologia possível”, concluiu o juiz Leonardo Grandmasson.
Fonte: Assessoria de Comunicação da CGJ/RJ
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