Trabalho à distância: juizados de Nova Iguaçu promovem treinamento especial

Desde que entrou em vigor, em julho do ano passado, o regime especial de trabalho à distância vem alcançando resultados positivos, na medida em que promove melhoria da qualidade de vida dos servidores (que podem trabalhar próximo às suas residências) e da prestação jurisdicional (com a otimização do tempo e celeridade na realização do serviço). Aliado a tudo isso está a busca pelo aperfeiçoamento do trabalho desenvolvido e qualificação da equipe a partir de treinamentos individuais e especializados.

Empenhados em manter o alto padrão de produtividade em suas serventias, os 1º e 4º Juizados Especiais Cíveis de Nova Iguaçu uniram-se em torno de um objetivo: promover um treinamento presencial para servidores do seu quadro de pessoal que irão trabalhar à distância, especificamente com processos eletrônicos. Para isso, foram enviados os respectivos chefes de serventias dos Juizados para realizar o treinamento em processamento de Juizado Especial Cível e processo eletrônico. As atividades foram realizadas na Comarca de Nova Friburgo, entre os dias 2 e 3 de fevereiro.

Segundo o juiz titular do 1º Juizado Especial Cível da Comarca de Nova Iguaçu, Paulo Luciano de Souza Teixeira, o treinamento foi fundamental, e os resultados excelentes.

“Já na primeira semana seguinte ao treinamento, pudemos verificar que a produtividade desses servidores foi ótima. Atualmente, são cinco os que trabalham à distância para a minha serventia. Nosso objetivo é promover cada vez mais a capacitação desses servidores, por meio de treinamentos e cursos ministrados pela Escola de Administração Judiciária (Esaj)”, ressaltou.

O magistrado acrescentou que a previsão é de que seja realizada uma reunião toda semana, pelo sistema de videoconferência, com os juízes dos Juizados, chefes de serventias e servidores, para que sejam ouvidas sugestões dúvidas seja tiradas sobre o dia a dia do trabalho à distância.

“A modalidade de trabalho à distância atende às necessidades do servidor, que pode continuar trabalhando perto de sua residência, não precisando ser deslocado de sua comarca de origem para outra distante e, ao mesmo tempo, supre as necessidades das serventias. Com o processo eletrônico, tornou-se viável esse regime de trabalho, que já foi implementado em outros tribunais, como por exemplo, nos Tribunais Regionais Federais. É o primeiro passo para um novo futuro para o Judiciário fluminense”, destacou o juiz.

De acordo com a chefe de serventia do 1º Juizado Especial Cível de Nova Iguaçu, Queila Medeiros da Costa, a iniciativa teve como objetivo ambientar os servidores ao novo sistema de trabalho, assim como promover um treinamento individual e especializado.

“A necessidade surgiu à medida que um terço dos servidores que compõem o quadro da serventia passaram a trabalhar sob o novo regime. Os servidores são de Nova Friburgo, e foram lotados nos Juizados Especiais Cíveis de Nova Iguaçu na modalidade de trabalho à distância. A ideia era manter o padrão de produtividade da equipe, que é bem alta, iniciando treinamento presencial, individual e específico para os novos servidores”, explicou Queila.

Ainda de acordo com a chefe de serventia, a expectativa é que, com o regime especial de trabalho à distância, haja um aumento na produtividade do servidor, conforme indicam estudos realizados. ”Acredito que o regime de trabalho à distância contribui para uma melhor distribuição dos servidores, já que serventias com maior volume de trabalho poderão ser atendidas sem a necessidade de deslocamento do serventuário, que poderá ter lotação próximo a sua residência. Isso certamente contribui para melhoria da qualidade de vida e, consequentemente, aumento na produtividade do servidor.”

Fonte: Assessoria de Comunicação / CGJ