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18 de Abril de 2024
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    "Conte Algo que Não Sei": pescadores artesanais reclamam de perda de espaço para navios industriais

    Pescadores artesanais denunciaram nesta quinta-feira, dia 03, uma série de problemas na Baía de Guanabara. A edição do “Conte Algo que Eu Não Sei”, realizada no Salão do Antigo Tribunal do Júri, reuniu o líder pescador Alexandre Anderson de Souza e o oceanógrafo da Uerj, David Zee.

    Entre as dificuldades, Alexandre afirmou que os pescadores estão perdendo espaço para o que chamou de ocupação desordenada da indústria. Segundo ele, navios e rebocadores têm poluído a baía com substâncias químicas e o lastro de embarcações.

    “A multiplicação de navios na Baía de Guanabara tem reduzido nossas atividades e nos isolando. Além disso, não contamos com o Poder Público. Da área da Ponte Rio-Niterói até a Urca, além de convivermos com a poluição, estamos com dificuldades para trabalhar”, afirmou.

    O oceanógrafo David Zee endossou a fala de Alexandre e orientou os pescadores a se organizarem para alertar à sociedade sobre a poluição na baía. Segundo o especialista, é preciso maior investimento em fiscalização e cobrança das empresas que possuem embarcações na região.

    “Os pescadores são de vital importância porque convivem com tudo de bom e de ruim que existe na Baía de Guanabara. É preciso pressionar as empresas para que aumentem o controle de emissão de poluentes. E cabe ao Poder Público uma fiscalização mais efetiva”, ressaltou.

    Jogos Olímpicos: mais programas de monitoramento

    Sobre as competições marinhas na edição dos Jogos Olímpicos do ano que vem, David Zee afirmou que, das cinco raias, uma se encontra suspensa. As dúvidas pairam sobre a raia da região do Flamengo.

    “Ações pontuais e programas de monitoramento terão que ser intensificados e adensados na região. Só assim poderemos saber em detalhes a qualidade da água e tomar providências”, disse.

    O “Conte Algo que Não Sei” é idealizado pelo professor e historiador Joel Rufino dos Santos, diretor-geral de Comunicação e de Difusão do Conhecimento (DGCOM) do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJRJ). O objetivo é convidar a sociedade civil ao debate de temas importantes.

    FB/AB

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